A Casa de Campo Luís Gonzaga é uma casa de campo restaurada onde, no 1.º andar, viveram os caseiros da família do actual proprietário e, no rés-do-chão, foi a loja dos animais, a tulha, a adega e a dispensa, havendo na casa uma cozinha rural com forno de cozer pão, o qual, em épocas festivas, era também utilizado pelos moradores da rua da Portela. Hoje, a casa, oferece espaços abertos ao convívio e lazer, dotados de rara beleza e conforto. Mantém o forno de cozer o pão, a lareira com escano, o chão lajeado, num convívio óptimo com a pedra granítica, a madeira e o sisal. Disfruta-se nela de uma surpreendente vista panorâmica espalhada sobre as encostas dos montes, os lameiros de pastagens, os pombais, e, em fundo, fortes e altivos, o castelo, a cidadela e a cidade de Bragança. Esta aldeia situa-se na zona protegida da Serra de Montesinho

Sou um filho da terra, nascido em Babe há mais de 8 dezenas de anos atrás. Amo a minha Aldeia e preservo as minhas raízes. Embora hoje em dia viva na cidade, decidi recuperar a antiga casa dos caseiros dos meus pais e manter toda a sua identidade e esplendor.

Babe ficou célebre pelo tratado de Babe, realizado em 26 de Março de 1387, entre D. João I e Duque de Lencastre, existindo, à entrada da aldeia, um monumento comemorativo desse facto histórico. Por este mesmo local e a Sul (o castro da Sapeira) passava a estrada romana que de Braga se dirigia para Astorga. Comercial e industrialmente, foi conhecida por toda a região de Trás-os-montes pela fama das suas facas de bolso e cozinha feitas por ferreiros com altos conhecimentos, segundo afirma o Abade de Baçal nas suas obras. Monumentos: No Séc XIII ainda eram visíveis os restos da antiga igreja matriz de S. Pedro localizada perto de Castragoza a Sul. Hoje existe a nova igreja matriz de S. Pedro, bem como a Capela de S. Sebastião e de S. José. Pode visitar-se o pequeno museu etnográfico, a igreja com campanário, o monumento ao Tratado de Babe, antigas fontes.